Ministério da Saúde (MISAU) está preocupado com o aumento de mordeduras de cães, por isso, nesta sexta-feira, convocou uma conferência de imprensa para falar das medidas de prevenção da raiva, do tratamento e dos locais de vacinação em caso de mordedura.
Segundo a instituição, todos os indivíduos mordidos por cães devem dirigir-se para os hospitais centrais e gerais, centros de saúde, hospitais provinciais e sedes distritais, onde serão administrados vacina contra a raiva em caso de mordedura.
A Directora Nacional da Saúde diz que os números são preocupantes. " Em quanto no ano passado tivemos um total de cerca de 19 mil casos de mordedura caninas, notificadas pelas nossas unidades sanitárias, até ao primeiro semestre deste ano nós estamos a verificar quase 12 mil casos", disse.
Por sua vez, o Director do Instituto Nacional de Saúde explicou que nem todas mordeduras de cão conduzem a raiva. Só o animal não vacinado pode transmitir a raiva dependendo dos factores.
“Varia segundo a gravidade, o local do corpo em que a pessoa foi mordida.”
Ainda assim, as autoridades sanitárias recomendam uma lavagem prolongada com água e sabão na ferida resultante da mordedura de animais suspeitos antes de seguir ao centro de saúde, onde a vítima deverá receber pelo menos quatro doses de vacina contra a raiva no intervalo de um mês.
O director nacional de veterinária, também presente na conferência de imprensa, defendeu que prevenir é a melhor solução pelo que apela aos proprietários dos cães vacina-los e as autoridades competentes a recolherem os cães vadios.
A veterinária do conselho Municipal de Maputo disse que a recolha dos cães vadios apenas era efetuada no horário normal de expediente, ou seja entre as 07:30H e 15.30H, que, entretanto, não coincide com o período em que os cães vadios se fazem a rua, que é de noite e de madrugada.
No ano passado, 92 pessoas morreram devido à raiva canina, num universo de mais de 10 mil casos de mordedura animal registados em todo o país.
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