Um grupo de estudantes de Medicina, da Universidade Eduardo Mondlane, está há mais de seis meses com um trabalho sem receita de subsídio de estágio profissional e sem contratos assinados.
São no total 72 estudantes do sexto ano do curso de Medicina na UEM, que estão em estágio sem subsídio e sem contrato assinado, desde Julho do ano passado. O decreto 58/2004 referente ao trabalho de medicina nas instituições públicas, após a conclusão do curso, tem um período de estágio de profissionalização, com direito a contrato e subsídio de 80% do salário de um médico geralista. Entretanto, o grupo de estudantes mostra-se indignado com o MISAU, pois nada vai, nada vem.
"Além do contrato e uma remuneração, ele tem como fim a nomeação definitiva de aposentação. Facto que até agora ainda não aconteceu. Em nenhum momento assinamos contrato, estamos a passar por invisíveis nos hospitais onde desenvolvemos como nossas atividades. Lamentamos o nosso estágio decorado em simultâneo com outros, mas estes são remunerados. Será que a nossa contribuição é nula? ", Questionou um dos estudantes, em anonimato.
Os estudantes de medicina pediram uma audiência com o departamento dos recursos humanos sem ano e não obtiveram resposta.
"O MISAU nunca levantou propostas face a essa situação, se calhar adiar o problema seja uma saída para o próprio ministério e isso não nos beneficia. O contrato não é importante apenas por causa do subsídio, que é de 80% do valor de um médico de clínica geral. Mas também para efeitos de nomeação definitiva e de aposentação ", desabafou a autre estudante.
Já este ano, emitir uma carta, o MISAU respondeu alegando que não existe para o pagamento de subsídios. A carta referente, "O Ministério da Saúde está ciente da necessidade de pagamento, não está em condições de assumir uma contratação de estudantes antes de obter uma resposta por parte do Ministério da Economia e Finanças ".
A mesma carta, com uma expansão das universidades, um caso, mais duas, Unilúrio em Nampula e UniZambeze em Tete, o impacto climático é muito grande. No entanto, mais de 70 estudantes continuam a trabalhar sem contratos e sem remuneração.
Comentários
Enviar um comentário