Para moradores de ao menos seis cidades de Minas Gerais, Rio Grande do Sul e São Paulo não haverá confete nem serpentina neste carnaval. Sem dinheiro, as prefeituras tiveram que cancelar os eventos carnavalescos.
Em Minas, as prefeituras de Cataguases, Gonçalves, Formiga e Bom Despacho cancelaram a folia devido à crise econômica e a falta de repasses de verbas do governo estadual. Em dezembro de 2017, o Estado tinha um déficit orçamentário de cerca de R$ 8 bilhões.
Com isso, as prefeituras, que não têm verba exclusiva para ser usada com o carnaval, disseram que é temerário gastar dinheiro com festas.
No caso de Cataguases, a prefeitura informou que passa por uma "uma grave crise financeira". Neste mês de janeiro, a falta de dinheiro levou a administração a escalonar o pagamento dos servidores.
Em Gonçalves, a prefeitura disse que precisa economizar recursos para "honrar" o pagamento de servidores, fornecedores e para investir em áreas prioritárias, como saúde, educação e infraestrutura.
Na cidade de Formiga o Carnaval ficará restrito apenas a bailes em clubes. A prefeitura Bom Despacho ainda tenta negociar patrocínio com empresários, mas sem custos para a cidade.
No Rio Grande do Sul, a prefeitura de São Sepé chegou a calcular o custo do carnaval de rua deste ano, mas também desistiu da festa por falta de recursos. No ano passado, a administração gastou R$ 50 mil com a festa.
Outros fatores que contribuíram para o cancelamento foram o baixo efetivo da Brigada Militar e a necessidade de contratar uma empresa privada para fazer a segurança.
A falta de tempo hábil para os grupos e associações se adequarem às normas da legislação, como comprovação e destinação das verbas recebidas também pesou na decisão da administração.
Já Tremembé, no interior de São Paulo, cancelou a festividade para conter gastos públicos após reunião com os vereadores e a Secretaria Municipal de Turismo. O valor gasto na festa de 2017 não foi divulgado.
Em Minas, as prefeituras de Cataguases, Gonçalves, Formiga e Bom Despacho cancelaram a folia devido à crise econômica e a falta de repasses de verbas do governo estadual. Em dezembro de 2017, o Estado tinha um déficit orçamentário de cerca de R$ 8 bilhões.
Com isso, as prefeituras, que não têm verba exclusiva para ser usada com o carnaval, disseram que é temerário gastar dinheiro com festas.
No caso de Cataguases, a prefeitura informou que passa por uma "uma grave crise financeira". Neste mês de janeiro, a falta de dinheiro levou a administração a escalonar o pagamento dos servidores.
Em Gonçalves, a prefeitura disse que precisa economizar recursos para "honrar" o pagamento de servidores, fornecedores e para investir em áreas prioritárias, como saúde, educação e infraestrutura.
Na cidade de Formiga o Carnaval ficará restrito apenas a bailes em clubes. A prefeitura Bom Despacho ainda tenta negociar patrocínio com empresários, mas sem custos para a cidade.
No Rio Grande do Sul, a prefeitura de São Sepé chegou a calcular o custo do carnaval de rua deste ano, mas também desistiu da festa por falta de recursos. No ano passado, a administração gastou R$ 50 mil com a festa.
Outros fatores que contribuíram para o cancelamento foram o baixo efetivo da Brigada Militar e a necessidade de contratar uma empresa privada para fazer a segurança.
A falta de tempo hábil para os grupos e associações se adequarem às normas da legislação, como comprovação e destinação das verbas recebidas também pesou na decisão da administração.
Já Tremembé, no interior de São Paulo, cancelou a festividade para conter gastos públicos após reunião com os vereadores e a Secretaria Municipal de Turismo. O valor gasto na festa de 2017 não foi divulgado.
OUTROS CARNAVAIS
No auge da crise econômica do ano passado, um levantamento da Folha de S.Paulo apontou que 37 eventos carnavalescos com verba pública foram cancelados em 13 Estados, entre eles São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia Paraná e Pernambuco.
Nem mesmo o tradicional Carnaval de Marchinhas de São Luiz do Paraitinga, no interior de São Paulo, escapou da crise de 2017. Segundo o governo local, o motivo à época era a dívida herdada, parte dela inclusive do Carnaval de 2016.
Mesmo onde houve comemoração, elas foram enxugadas devido à crise. É o caso de Tibagi, que tem um dos carnavais mais tradicionais do Paraná, com 107 anos.
A festa é o principal evento da cidade com 20 mil habitantes, recebe até 80 mil pessoas ao longo do feriado.
Foram várias reuniões até que se batesse o martelo pela realização, mas com redução nos membros das escolas de samba, reaproveitamento de fantasias e corte dos orçamentos pela metade.
"Deu certo porque muitas cidades cancelaram. Então, as empresas toparam fazer mais barato", afirmou Serenato.
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