
Orlando Modumane, porta-voz daquela instituição do Estado, insistiu na necessidade de os condutores e os peões valorizarem as suas vidas, prestando mais atenção quando se fazem à via pública. “Infelizmente, apesar das acções de educação cívica (...)”, várias “pessoas perdem a vida e outras ficam mutiladas”, afirmou o polícia, lembrando que os sinistros rodoviários do tipo atropelamento carro/peão são os que preocupam sobremaneira, pois ocorrem em maior número.
Refira-se que, segundo o Instituto Nacional dos Transportes Terrestres (INATTER), os atropelamentos constituem a principal causa de morte e trauma no país, afectando principalmente crianças em idade escolar, cujo grosso se faz à rua sem o acompanhamento de adultos.
“Reiteramos os apelos ao peões e automobilistas” para que se façam à estrada com responsabilidade, mormente estes últimos porque, supostamente, “conhecem as regras elementares de trânsito (...)”, disse Orlando Modumane.
Dos 11 acidentes registados de 25 de Agosto passado a 01 de Setembro corrente, pelo menos sete foram atropelamentos, dois choques entre carros e igual número de despiste e colisão contra obstáculos fixos, dos quais um deitou a abaixo um poste de iluminação pública.
No que à fiscalização rodoviária diz respeito, o trabalho da Polícia de Trânsito (PT) incidiu sobre 1.417 viaturas, o que resultou na aplicação de 697 multas.
Na mesma operação, 249 condutores foram submetidos ao teste álcool. Destes, 73 faziam-se ao volante embriagados, por isso, não escaparam dos castigos e 39 ficaram sem as respectivas cartas.
Em igual período do ano passado, a Polícia registou três óbitos e nove feridos, dos quais sete graves, devido a sete sinistros rodoviários.
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