Até à data do seu encarceramento, ele era estudante no ISPG. É apontado como tendo feito sumir o valor de propinas de 115 discentes do mesmo estabelecimento, através da emissão de falsos talões de depósito bancário, durante o ano académico 2016 naquele instituto localizado no distrito do Chókwè.
Falando em conferência de imprensa na cidade de Xai-Xai, o director dos serviços estudantis e registo académico, Aurélio Macaringue, disse que o caso foi detectado por uma auditoria interna, recentemente realizada naquela instituição de ensino.
Indicou que os estudantes burlados pelo seu colega já iniciaram o pagamento do valor em causa, sendo que até ao momento, a instituição recuperou cerca de 500 mil meticais.
“Após despoletarmos o esquema, os estudantes em causa reconheceram que eram dados talões falsos recebidos do seu colega e neste momento estão a regularizar a sua situação, refiro-me ao pagamento das propinas. O reconhecimento e regularização dos valores em causa por parte dos estudantes constituem um atenuante para as possíveis sanções que podiam advir do processo. Sobre o estudante detido, o caso está nas autoridades de Justiça para os trâmites legais”, explicou Macaringue.
A nossa fonte sublinhou que os estudantes em causa deverão regularizar os pagamentos até finais de Julho próximo.
Refira-se que, actualmente, o ISPG conta com cerca de 1.600 estudantes, distribuídos em onze cursos, dos quais dez de licenciatura e um de mestrado.
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