Renamo disse estar contra a participação de Joaquim Chissano no diálogo político

A Renamo manifestou-se contra a participação do antigo Presidente da República, Joaquim Chissano, nas próximas fases do diálogo político para o restabelecimento da paz no país.
A posição da Renamo foi apresentada em conferência de imprensa na manhã de hoje. António Muchanga, porta-voz do partido, diz ter informações que dão conta da disponibilidade de Chissano para participar na mediação do diálogo político, e de forma categórica, diz que não é elegível para o efeito.
“Com todo o respeito que temos para com o Presidente Chissano, em nome da abertura e verdade e como porta-voz do partido Renamo, tenho a dizer que muitos moçambicanos de bem, acham que o Presidente Chissano não é elegível para mediar o conflito porque ele próprio é parte do mesmo”, disse.
Muchanga defende que Chissano é o responsável pela situação política que o país está a viver. “É unânime em muitos moçambicanos, que o Presidente Chissano é quem sabotou o comprimento integral do Acordo Geral de Paz, o que culminou com a não integração de homens da Renamo na PRM e no SISE”, referiu.
O maior partido da oposição voltou a insistir que apenas os mediadores internacionais é que são elegíveis para dar melhor rumo as negociações para a paz.
“Continuamos a acreditar que a União Europeia, a igreja Católica, o Botswana, a África do Sul, a Tanzania e os outros, estão em condições de concluir o trabalho que realizaram e porque fizeram muito bem o trabalho”, finalizou.

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