O Presidente da República, Filipe Nyusi, chamou atenção, ontem, aos beneficiários do Fundo da Paz e Reconciliação Nacional (FPRN) para não seguirem o exemplo dos mutuários do Fundo do Desenvolvimento Distrital (FDD), vulgo “7 Milhões”, caracterizado, regra geral, por quase ausência da devolução dos valores concedidos.
Esta advertência foi deixada aos quadros do Ministério dos Combatentes, entidade responsável pela gestão do FPRN, a quem cabe, segundo o Chefe de Estado, a responsabilidade de aplicar maior rigor nos critérios de selecção dos projectos elegíveis e dos respectivos beneficiários.
“Não gostaríamos que voltássemos a cair no erro relacionado com os ‘7 Milhões’, em que o desembolso não se verifica”, alertou Nyusi, deixando um recado aos gestores: “Gostaria que conduzissem o fundo de uma forma viável, de forma a que possa beneficiar mais pessoas. Isso significa selecção de projectos sustentáveis e seriedade das pessoas, para que esse valor, ao ser concedido, não seja interpretado como oferta”, frisou.
Paralelamente ao FPRN, o Governo vai lançar, nos próximos dias, um projecto social para a construção de 15 mil para combatentes.
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