No Uganda ninguém está preocupado com o zika, o vírus que já infectou cerca de quatro milhões de em 23 países. Mas foi naquele país dos Grandes Lagos onde o vírus foi identificado pela primeira vez em 1947. E para ser mais preciso, em macacos que habitavam a floresta do Zika. O vírus herdou o nome da floresta e desde 1950 está a circular em populações humanas. Transmitido por mosquitos, o zika está a aterrorizar o mundo, mas no Uganda não constitui ameaça. Aliás, Julius Lutwama, um dos principais investigadores do vírus no Uganda, diz que nunca houve um surto conhecido no país, embora algumas amostras tiveram resultados positivos ao longo dos anos. Citado pelas agências de notícias, Lutwana chega mesmo a afirmar que zika “não é uma doença muito importante” em um continente onde a malária, também transmitida por mosquitos, é o grande assassino. Se em África a malária pode fazer esquecer o zika, na América Latina a situação é tão grave, que alguns países estão a aconselhar as mulheres a evitarem gravidez nos próximos meses. É que o vírus pode causar microcefalia em bebés quando a mãe é infectada nos primeiros três meses de gravidez.
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