O Brasil integra a partir de hoje a lista dos 10 países que mais contribuem com quotas no Fundo Monetário Internacional (FMI), anunciou a instituição em comunicado de imprensa. A reforma das quotas do FMI começou a ser discutida em 2008 e foi aprovada internamente em 2010, tendo o Brasil participado activamente nesse processo, defendendo que os países emergentes deveriam ter maior representatividade. A reforma das quotas levou a que o capital do FMI passe dos actuais 329 mil milhões de dólares (300 mil milhões de euros) para 659 mil milhões de dólares. O novo quadro societário prevê que 6% das quotas-partes sejam deslocadas para países em desenvolvimento, colocando o Brasil, a China, a Índia e a Rússia entre os maiores membros da instituição. Christine Lagarde, directora do FMI, citada no comunicado, disse que as mudanças tornam o FMI mais moderno e asseguram que a instituição seja capaz de atender melhor às necessidades dos Estados membros num ambiente global em rápida mutação. "Demos um passo crucial, mas isso não é o fim da mudança. Os nossos esforços para fortalecer a governanta do FMI vão continuar", acrescentou Lagarde, que anunciou no passado dia 22 a intenção de concorrer a um segundo mandato à frente da instituição.
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