Cameron anuncia que autorizou morte de combatentes britânicos do Estado Islâmico

Ataque do Reino Unindo com 'drone' na Síria matou dois cidadãos britânicos que foram lutar ao lado dos jihadistas na Síria. O governo britânico autorizou um ataque aéreo na Síria sem precedentes, porque tinha como alvo assumido um cidadão do Reino Unido que se tinha juntado ao Estado Islâmico. Reyaad Khan, de 21 anos, natural de Cardiff, foi morto no bombardeamento realizado por um drone. A explosão matou também Ruhul Amin, de 26 anos, outro cidadão britânico, bem como um terceiro jihadista, não identificado. A ação militar foi anunciada esta segunda-feira pelo primeiro-ministro britânico, David Cameron, que justificou a decisão com o facto de Reyaad Khan representar uma ameaça real para a segurança do Reino Unido e que o país tem "o direito inerente de auto-defesa", segundo o jornal britânico The Guardian. Cameron acrescentou que o ataque não se incluiu nas ações militares em curso pela coligação internacional contra o Estado Islâmico (EI). "Foi [uma ação] necessária e proporcional para a auto-defesa individual do Reino Unido", afirmou David Cameron, que confirmou ainda a morte de um terceiro combatente britânico ao serviço do EI, Junaid Hussain, de 21anos, que perdeu a vida num outro bombardeamento realizado pelos Estados Unidos.

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